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A Certel recebeu, no dia 27 de novembro, representantes do setor elétrico e do sistema cooperativista para tratar sobre o Sandbox Tarifário. Foram apresentados os resultados do plano de comunicação e o andamento do projeto-piloto que simula aos associados, consumidores de energia de baixa tensão, a adesão ao Mercado Livre de Energia. O projeto está sendo desenvolvido desde janeiro e encerrará neste mês de dezembro.

Os profissionais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), e das cooperativas participantes do estudo, foram recepcionados pela direção da Cooperativa. “Uma grande alegria recebê-los e poder compartilhar informações sobre nossa região, a realidade e os projetos da Cooperativa, possibilitar a conversa com um dos nossos associados e poder compartilhar ideias para a modernização do ramo de infraestrutura”, agradeceram o presidente, Erineo José Hennemann e o vice-presidente, Daniel Luis Sechi.

O especialista em regulação da Aneel, Diego Luís Brancher, coordenador de regulação tarifária na Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica (STR/Aneel), ressaltou que o Sandbox Tarifário é um projeto estratégico para a modernização do setor. “A expectativa é de que, a partir de 2027, todos os consumidores do Brasil poderão experimentar o que os associados vivenciaram neste projeto-piloto. Parabenizar a Certel e as outras permissionárias (Certaja, Coprel e Coopernorte) por participar do Sandbox Tarifário e também os associados que participaram”, destacou.

O associado, Leonardo Poersch, de Linha Francesa Baixa, Barão, afirmou que ficou feliz em participar, ainda mais quando percebeu que o projeto poderia representar uma vantagem em relação ao consumo de energia e o valor de sua conta. “Foi muito bom. Primeiro respondi uma pesquisa e depois escolhi um plano. Nos meses seguintes já percebi a diferença e fui me inteirando sobre o Mercado Livre de Energia.”

Já o coordenador do PD&I Governança de Sandboxes Tarifários, Lindemberg Reis, do Instituto Abradee, enfatizou o vínculo entre Cooperativa e associado. Segundo ele, o setor elétrico será cada vez mais digitalizado, mas não se pode perder a humanização. “Que essa experiência nos ensine como trabalhar uma comunicação em massa ainda mais efetiva. Precisamos comunicar bem o usuário sobre energia, distribuição, transmissão e demais conceitos que alicerçam o setor”, elogiou.

A iniciativa conta com apoio da Infracoop e é financiada pelo Sescoop. A coordenadora de convênios e parcerias do Sistema OCB, Maria do Carmo Viana de Resende, expressou seu contentamento com os resultados. “Saber que o nosso recurso está sendo utilizado em um projeto inovador e estratégico é uma honra. Estamos otimistas em relação ao futuro do Mercado Livre de Energia e temos certeza que quem participou desse projeto-piloto está um passo à frente”, ressaltou.