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A tarde desta terça-feira, dia 28, teve uma importância muito grande para o cooperativismo de infraestrutura, pois o governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, assinou os sete primeiros termos de cooperação da terceira fase do programa Energia Forte no Campo. Lançado em 2019, o programa propõe a habilitação da rede de distribuição de energia elétrica no meio rural, principalmente, através da transformação das redes mono ou bifásicas em trifásicas.
Serão beneficiados 128 projetos de 66 municípios, englobando a Certel (Teutônia), Certaja (Taquari), Cosel (Encruzilhada do Sul), Coprel (Ibirubá), Certhil (Três de Maio) e Coopernorte (Viamão). As empresas estiveram, juntamente com a Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Estado (Fecoergs), representadas por seus dirigentes durante a assinatura, no Palácio Piratini. Também assinaram os termos de cooperação lideranças dos municípios de Alegria, Horizontina, São José do Inhacorá, Tabaí, Taquari, Três de Maio e Triunfo.
O governador destacou a importância desse investimentos para o agronegócio, segmento que é responsável por, praticamente, 40% do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho. “O campo depende da energia e a eletrificação rural é importante para esse desenvolvimento. A ideia é investirmos cada vez mais nesse tipo de energia que chega até o setor primário através do cooperativismo. Esta terceira etapa do programa assume grande importância e é extremamente positiva para esta área”, argumentou.
A secretária de meio ambiente e infraestrutura, Marjorie Kauffamann, também salientou o quão fundamental é a continuação do programa. “É uma data histórica para as cooperativas, para o Rio Grande do Sul e, principalmente, para quem recebe a energia lá na ponta. Estarmos na terceira fase significa que já deu certo, e tivemos uma crescente de investimentos do governo. Agora, partimos para a disponibilização dos recursos e para conseguirmos inaugurar essas obras ainda este ano”, pontuou.
Para o presidente da Certel e da Fecoergs, Erineo José Hennemann, o programa é importante, até considerando-se os 60% de rede monofásica que ainda predominam na área das cooperativas. “Estamos aqui para comemorar, pois este é um programa inédito. Foi realizado na primeira fase com as cooperativas, manteve-se com elas na segunda e, agora, na terceira fase, segue nos apoiando. E temos a certeza de que está desenvolvendo o meio rural com capacitação não só da produtividade, mas também da irrigação das lavouras. Ficamos muito felizes com esta nova fase que se inicia e, ainda mais, ouvindo a afirmação do governador de que ele continuará sendo reeditado”, assinalou.