segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Muita energia para o agronegócio

O alimento que chega diariamente as nossas mesas advém do esforço e dedicação dos agricultores, grandes profissionais que labutam por uma das causas mais nobres da humanidade. É o que se pode verificar em localidades como Linha Francesa Alta, em Barão. Famílias como a Kochhann são decisivas por acreditarem e investirem no setor agropecuário.

Os produtores José Gilberto Kochhann, 49 anos, e a filha Caroline, 25, são entusiastas no que tange ao empreendedorismo. Com dois aviários (um tradicional e outro dark-house), que produzem 70 mil frangos do tipo griller (de até 28 dias), já está em construção na propriedade da família o terceiro, também dark-house, que ampliará o plantel a 120 mil aves.

Com produção quase que totalmente destinada à exportação (96%), seu José acredita no potencial da jovem filha, que trocou a vida de estudos e trabalho em Bento Gonçalves pelo retorno à propriedade. “Quando Caroline comentou que desejava voltar para casa para me auxiliar na avicultura, agimos com bastante cautela, pois seria uma nova opção de vida para a milha filha. Propus que ela se responsabilizasse por três lotes, e depois voltaríamos a conversar. Ao fim do segundo, ela já apresentou-se decidida, mas retruquei que ainda faltava um lote. Ao fim do terceiro, constatei que todos tiveram ótimos desempenhos, e ela reafirmou o seu desejo. Entretanto, sugeri mais oito dias de reflexão. Passaram-se nove, e ela estava cada vez mais convicta de sua escolha”, narra o pai, com olhos marejados de emoção.

Caroline deslocava-se diariamente de motocicleta até Bento Gonçalves, e já trabalhou em fábrica de calçados, metalúrgica, malharia e transportadora, além de concluir o ensino médio. No entanto, almejava o próprio sustento e não se satisfazia com a baixa valorização daqueles mercados urbanos. “Foi muito gratificante retornar à propriedade. Sempre acompanhei desde pequena a lida de meus pais com o primeiro aviário, e essa vontade de continuar o que eles iniciaram com muito suor e sofrimento foi crescendo em mim. Não é fácil, é complicado, em função do desenvolvimento que é necessário para um lote bom. Mas, chegar ao fim do lote e ver com gratidão um excelente resultado, inclusive com destaque de produção numa empresa com 780 integrados, é sensacional”, comemora.

Tanto José quanto Caroline sentem-se satisfeitos e confiantes por contarem com um importante elemento na propriedade: a energia elétrica fornecida pela Certel. Destinada a países como Emirados Árabes, China, África e Japão, a produção depende totalmente de um abastecimento energético qualitativo. “75% do investimento depende da energia elétrica, e 25% do nosso esforço. Não há palavras que traduzam nossa gratidão por sermos associados à cooperativa, que promove um excelente atendimento”, acentua seu José.

“Dependemos de uma energia contínua, e somos muito gratos a nossa cooperativa. É gratificante poder deitar de noite e saber que, se faltar luz, será por pouco tempo. Além de contar com uma estrutura moderna de posteamento, transformadores e cabos elétricos, os plantões da Certel são muito ágeis e nos atendem com muita rapidez. Como associados da cooperativa, temos uma vontade a mais de evoluir e expandir no agronegócio”, assinala a jovem empresária rural.

 

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